O TODO E O NADA

Não busco nada, enquanto peregrino. Não há nada a buscar. Existe uma trilha, mas o caminho se inventa a si mesmo. É simplesmente o modo de ver, o modo de ouvir, o modo de tocar, o modo de caminhar, o modo de ser. Minha mente contém conceitos e preconceitos de valores arraigados, de condicionamentos impostos pela família, pela cultura e pela sociedade em que vivemos. Assim, antes de adquirir novos ensinamentos, passo por um longo processo de esvaziamento da mente a fim de que nela surja espaço para coisas novas. Desprender é importante, sobretudo nos momentos em que existe a possibilidade de darmos saltos qualitativos no conhecimento de nós mesmos. É o tornar-se humilde. Representa o momento de me integrar com o Todo. O nada abre espaço para a totalidade do que existe em toda a Natureza e inspira grandes pensamentos e sentimentos.

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