Caminhada em grupo ou individual nas Missões Jesuíticas dos Guarani é um verdadeiro mergulho na história da formação da América Latina e do Mundo Gaúcho. As Missões foram uma experiência realizada entre 1609 e 1768 que encantou os filósofos do mundo daquele período, ambos jesuítas e povo guarani chamaram de “Terra Sem Males”. Voltair chamou de “triunfo da humanidade”, Montesquieu de “primeiro estado industrial da América”, Muratóri de “o melhor que o cristianismo produziu em toda a humanidade”. Com o início da cristianização dos povos nativos e a rápida ação da educação os levou a um estágio de desenvolvimento dos maiores da humanidade daquele período. Hoje restam 30 locais que são patrimônios nacionais (antigas reduções), sete deles Patrimônios Culturais da Humanidade reconhecidos pela UNESCO.
Na parte brasileira, o percurso de caminhadas e cicloturismo contam com 338 km que iniciam no município de São Borja – 1ª Redução Jesuítica dos 7 Povos das Missões e ‘Terra dos Presidentes’ (Getúlio Vargas e João Goulart), seguem até o município de Garruchos passando por várias comunidades, fazendas, estâncias sempre próximo ao rio Uruguai – marco de divisa com a Argentina.
Na sequência, avança em estradas dos demais municípios que possuem uma natureza exuberante e abrigam três Patrimônios Nacionais: Sítios arqueológicos de São Nicolau, São Lourenço Mártir em São Luiz Gonzaga, São João Batista em Entre-Ijuís e São Miguel Arcanjo, tombado pela UNESCO como Patrimônio Cultural Mundial. A chegada ocorre no município de Santo Ângelo, na Praça Pinheiro Machado em frente à Catedral Angelopolitana. Das antigas trilhas guaranis e jesuítas das Missões, passando pelos caminhos das velhas estradas dos tropeiros é que orientam e traçam o caminho.
A caminhada nacional é de 15 dias, no primeiro dia sempre se visita o local de saída, que no tramo mais longo é São Borja. Na sequencia se pode entrar em São Nicolau para aqueles que querem caminhar somente 9 dias e finalmente se pode começar já na parte final do trecho onde se caminha 4 dias de São Miguel em diante – sempre chegando em Santo Ângelo para o ‘encontro com seu anjo da guarda’. O caminho é um só, as pessoas é que entram na caminhada conforme suas possibilidades.
Do ponto de vista internacional são 750 quilômetros, é o maior caminho a pé da América Latina. Parte San Ignácio Guazú no Paraguai, a mais antiga redução fundada pelos Jesuítas (1609). Seguem até Santa Maria de Fé, Santa Rosa de Lima, San Patrício, Santiago Apóstolo, Ayolas, San Cosme Y San Damián, Cel. Bogado, Fram, La Paz, Jesús de Tavarangüé, Santísima Trinidad, chegando à Argentina em Corpus Christi, depois San Ignácio Mini, Loreto, Santa Ana, Cerro Azul, Mártires, Santa Maria la Mayor, Itacaruaré até San Javier, entram no Brasil por Porto Xavier. Daí seguem à Pirapó e São Nicolau, onde encontram o tramo brasileiro, seguindo até Santo Ângelo.
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O Caminho do Sol nasceu com o objetivo de oferecer aos amantes de caminhadas de longa distância um ambiente seguro, agradável, dispondo de infraestrutura, seguindo quase o todo trajeto em meio a àreas rurais proporcionando ao peregrino, contato com a natureza, momentos de reflexão e introspecção, sem ter que sair do país para desfrutar desta experiência inesquecível.
Inicia na histórica cidade de Santana de Parnaíba, conhecida historicamente por ter sido o berço de saída dos bandeirantes.
Termina 11 dias e 254 km depois na charmosa Estância de Àguas de São Pedro – famosa por suas àguas medicinais.
A data de fundação da cidade, dia 25 de julho coincide com a data consagrado ao Apóstolo Santiago, hoje padroeiro da cidade.
Neste mesmo dia em 2002 chegaram 94 peregrinos que compunham o grupo da caminhada inaugural conduzindo a imagem de Santiago, doada por Jesus Jato, tradicional hospitaleiro do Caminho de Santiago.
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Telefone Fixo: (11) 2215-1661 (segunda à sexta-feira das 8:00 às 18:00)
O CLM foi inaugurado em 2008 no estado de Alagoas.
Um caminho totalmente plano, agradável, contemplativo, pois, margeia as 2 maiores lagoas do estado de Alagoas: Mundaú e Manguaba.
Inicia na cidade de Santa Luzia do Norte e termina em Marechal Deodoro, a primeira capital do estado de Alagoas. São 4 dias de caminhada, totalizando 75km.
Este caminho tem uma particularidade, que o diferencia da maior parte dos caminhos brasileiros. Ao longo da caminhada visitamos 3 projetos sociais, desenvolvidos e apoiados pelo caminho, situados nas comunidades ribeirinhas.
Uma biblioteca numa escola pública de uma cidade de pescadores e marisqueiras. Uma banda de música que iniciou com 15 crianças de uma comunidade Quilombola, e hoje totaliza 53 crianças e ainda, três times de futebol em uma outra localidade muito carente.
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Um Caminho histórico cultural, criado em 2021. São 5 dias de caminhada, com 90km, acompanhada em todo o trajeto de guias que nos relatam toda a história do Quilombo dos Palmares e de Zumbi.
A caminhada tem início com a subida da Serra da Barriga na cidade de União dos Palmares, até o topo, onde fica o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, local onde Zumbi viveu.
União dos Palmares está localizada à 80 km de Maceió.
O Quilombo dos Palmares foi a primeira tentativa de vida livre promovida pelos escravos africanos nas Américas, surgindo por volta de 1597, durando até 1695, ano em que Zumbi, seu principal líder, foi morto pelas forças comandadas pelo bandeirante Domingo Jorge Velho.
São apresentados durante a caminhada, o folclore , a capoeira, e a gastronomia bem especial.
Os demais dias caminhamos na Mata Atlântica, onde podemos contemplar uma paisagem exuberante.
No primeiro dia almoçamos no restaurante Baobá, onde a Chef Mãe Neide é conhecida em todo Brasil por sua especial cozinha inspirada nos pratos africanos.
Visitamos e almoçamos também, na Casa Museu da Fazenda Anhumas construída em 1894, abrigando a Casa Grande.
Nos últimos dias caminhamos no Município de Chã Preta, e nos hospedamos na Fazenda Santo Izidro, seguindo a provável rota de Zumbi.
Terminamos a caminhada no município de Viçosa, na Serra Dois Irmãos, no local onde Zumbi foi assassinado, depois de passar um ano na Mata Atlântica como fugitivo.
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